O que parece ser uma decepção consciente aos olhos dos outros geralmente acaba sendo o nosso eu inconsciente. Psicofisiologista Vadim Rotenberg – Sobre a fraqueza insuportável que nos transforma em egoístas.
No fim de semana, minha esposa e eu aceitamos meus conhecidos convite para ir ao carro deles para as montanhas da Galiléia. Estamos procurando um lugar aconchegante há muito tempo e nos acomodamos longe de todas as aldeias em um belo gramado, onde desfrutamos de frescura e paz, e as crianças brincaram com entusiasmo, de vez em quando, corremos para beber. As reservas de água terminaram, e o pai da família sugeriu ir sozinho para ir a algum lugar para a água.
Mais de duas horas se passaram, ele não voltou. Começamos a se preocupar, mas a esposa do amigo nos tranquilizou, garantindo -nos que nada poderia acontecer com ele e ele voltaria em breve. Depois de um tempo, ela começou a se preocupar. Eu liguei para ele em um telefone celular – ele não atendeu. “Talvez ele não ouça”, a esposa sugeriu e começou a ligar novamente em pequenos intervalos. Ninguém pegou o telefone.
E aqui estávamos realmente assustados. Bem, ele não pôde deixar de atender a ligação, percebendo que estamos preocupados, não sabemos onde ele está e o que está com ele, e as estradas nas montanhas não são as mais seguras. Não sabíamos o que fazer a seguir.
Sem um carro e com dois filhos pequenos, não tivemos chance de sair deste lugar, que imediatamente deixou de parecer o paraíso. Mas apenas esperando o desconhecido o
que parecia sem sentido. Além disso, essa expectativa passiva aumentou o alarme e nossa emoção pode assustar as crianças. Decidimos seguir a estrada rural, na qual chegamos, para não sentar em um estado de desamparo doloroso.